Nando Reis e Jão lançam releitura de “Sim”; ouça agora

O encontro aconteceu! Na noite da última terça-feira (30), os cantores Nando Reis e Jão selaram a parceria musical com o lançamento de “Sim”. A faixa é uma releitura do veterano, e se faz presente no disco “Sim e Não”, de 2006. Relançada, marca o encontro de gerações.

O relançamento faz parte do projeto “Nando Hits”, que propõe encontros do cantor com novos nomes do cenário musical .Agora, além da voz suave de Nando, Jão chegou para colocar ainda mais delicadeza na canção romântica.

Ouça:

Para Jão, essa colaboração chega em sequência de “Pirata”, seu mais novo álbum de estúdio, e em meio a uma turnê de muito sucesso. Já para Nando Reis, a faixa segue o lançamento de “Nando Reis e Orquestra Petrobras Sinfônica”.

Camila Cabello e Ed Sheeran apresentam “Bam Bam”

Nesta terça-feira (29), aconteceu na cidade de Birminham, na Inglaterra, o “Concert For Ukraine”, evento beneficente para arrecadar fundos para as vítimas da guerra entre Ucrânia e Rússia. O show contou com a primeira apresentação ao vivo de “Bam Bam”, nova parceria entre Camila Cabello e Ed Sheeran.

Confira:

Esta é a segunda parceria entre os cantores, que já colaboraram na faixa “South Of The Border”, que também conta com os vocais de Cardi B e está presente no disco de colaborações de Sheeran, “No.6 Collaborations Project”, lançado em julho de 2019.

Para Cabello, que lançará seu próximo disco em abril, a faixa ainda chega na sequência de “Oh Na Na”, parceria com Myke Towers e Tainy. Já para Sheeran, o single chega após o lançamento do remix de “The Joker and The Queen”, com Taylor Swift.

“Familia”, terceiro álbum de estúdio de Camila Cabello chega em 8 de abril. Faça o pre-save aqui.

Pabllo Vittar revela capa e data de “Follow Me”, nova parceria com Rina Sawayama

Pabllo Vittar oficializou nesta terça-feira (29) o single “Follow Me”. A queen brasileira anunciou a tão aguardada parceria com a nipo-britânica Rina Sawayama para a próxima quinta (31).

Vittar também revelou a capa da nova canção. A arte mostra as duas artistas, que já dividiram os vocais no remix de “Comme Des Garçons (Like The Boys)”, em várias poses e looks.

Confira:

 

Muitos fãs já puderam ouvir um trecho de “Follow Me”, apesar de ser uma inédita. Vittar apresentou a música ao vivo durante o Lollapalooza Brasil 2022, realizado no último fim de semana.

Relembre:

Marina comenta tentativa de proibir manifestações políticas

Dias após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatar um pedido de proibição de manifestações políticas durante os shows do festival Lollapalooza, a cantora Marina veio a público comentar a decisão. Protestos como o que ela e a colega brasileira Pabllo Vittar fizeram contra a postura do Presidente Jair Bolsonaro irritaram deputados da base governista na sexta-feira (25). No domingo, a petição foi revogada.

“A censura ainda está bem viva”, escreveu a cantora britânica. “Advogados do presidente Bolsonaro solicitaram ao Superior Tribunal Federal que artistas fossem impedidos de fazer “demonstrações manifestações políticas”, por causa do meu show e de outros dois artistas que deram suas opiniões no Lolla. Muitos de nós estão cansados desses velhos que pensam que são donos dos países que “lideram””, prosseguiu.

Para Marina, líderes como o russo Vladimir Putin e o mandatário brasileiro ‘não mandam em nada’. “Eles são mais fracos do que pensamos. Quando as pessoas sentem que não têm poder, tentam tirá-lo dos outros”.

A artista tira férias neste momento antes de dar início a uma nova etapa da turnê em suporte ao álbum “Ancient Dreams in a Modern Land”. Após o show no Brasil, ela seguiu rumo à Colômbia.

Doutora! Taylor Swift ganhará título reverente pela New York University

Taylor Swift tem um longo currículo em sua trajetória na música, desde compositora e produtora, até como diretora de videoclipes e curta-metragem. Agora, chegou a vez de receber um título muito importante na área acadêmica: o de Doutora. Pela New  York University, a artista se tornará Doutora de Belas Artes por toda sua contribuição na indústria cultural.

A cantora não participou do processo necessário para receber o título, no entanto, receberá a honraria durante uma formatura presencial com a turma de 2022, com um discurso garantido na cerimônia, a artista se junta a nomes como Lonnie Bunch III, Susan Hockfield, Jill Lepore e Félix Matos Rodríguez.

Em um comunicado, Andrew Hamilton, presidente da NYU, disse: “Desde 2019, fomos privados da alegria festiva e comunitária da formatura, e sua ausência foi sentida profundamente. Poucos grupos de graduados merecem mais uma celebração do que essas aulas: sua busca por seus estudos interrompida, isolada por uma pandemia assustadora, essas aulas – 2022, 2021 e 2020 – se distinguiram por sua coragem, graça e paciência”.

“Nos reunimos novamente no Yankee Stadium com um renovado senso de apreço pelo ato de celebrar juntos pessoalmente, um reconhecimento das enormes conquistas de nossos graduados e um respeito por seu caráter e perseverança”, finalizou.

Emicida, Planet Hemp e mais encerram Lollapalooza Brasil 2022

O Lollapalooza Brasil 2022 chegou ao fim neste domingo (27) com uma emocionante homenagem a Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters que morreu na última sexta-feira (25). A perda abalou o grupo norte-americano que subiria ao palco do festival e cancelou a turnê pela América do Sul, mas os músicos foram honrados em uma apresentação realmente poderosa.

Tudo começou com um vídeo de Perry Farrell, vocalista da banda Jane’s Addiction e criador do Lolla, e sua esposa, Etty Lau Farrell, prestando sua homenagem a Hawkins. Emicida e Rael subiram ao palco em seguida, convocando a plateia para um show em celebração à vida, à música e ao saudoso baterista.

“Só a música consegue fazer com que nossos espíritos se conectem e com que a gente encontre nossos ídolos. Que nosso irmão Taylor nos ouça lá em cima e que a família Foo Fighters veja que tem muito amor emanando por eles nesse show”, declarou Emicida antes de cantar “My Hero”.

Um dos grandes clássicos do FF foi seguido de “Noiz”, canção do próprio Emicida. O rapper logo convidou ao palco Criolo, cuja camisa, com uma urna eletrônica estampada, inspirou gritos do público contra o presidente Jair Bolsonaro. Ele entoou os sucessos “Não Existe Amor em SP” e “Convoque Seu Buda”.

Criolo foi o primeiro de vários convidados de Emicida e Rael, que criaram um dos maiores encontros de artistas do rap e do hip hop brasileiro na história do Lollapalooza. Nomes como Bivolt, Drik Barbosa, Mano Brown, Djonga e Ice Blue, além de DJ Nyack e DJ KL Jay, marcaram presença no show com suas vozes e rimas (e posicionamentos políticos) bem potentes.

A amizade e a admiração mútua entre os cantores fizeram com que a multidão optasse por ficar mesmo quando a chuva caiu – ainda bem, porque Planet Hemp entrou em cena com “Samba Makossa”. Reverenciando Chico Science, Chorão, Antônio Conselheiro, Lampião, Marielle Franco e muito mais, o grupo ressaltou o poder do povo e dominou a noite.

“Hoje, a gente que faz a narrativa. Hoje é sobre amor e camaradagem. E é o amor que vai nos salvar”, disse Marcelo D2. “Hoje, a narrativa é nossa. Hoje, a gente vai falar o que a gente quiser. O mundo é deles, mas o mundo é nosso também”.

Planet Hemp aproveitou a ocasião para revelar uma colaboração com Criolo, uma música sobre resistir e reconhecer que a força vem de dentro. A banda ainda ironizou a decisão do TSE de proibir protestos no festival e fez um trocadilho: “A gente não pode fazer manifestação política, mas a gente pode celebrar o Lolla. Vamos lá… ‘olê, olê, olê, olá, Lula, Lula’”.

A energia da apresentação inteira foi lá em cima, fazendo o público cantar junto e abrir rodas. Quando voltou ao palco, Emicida demonstrou seu carinho pelos colegas de profissão. “Sem vocês, Emicida não existiria. Isso aqui é uma família. Para nós, essa noite seria incompleta se não pudéssemos trazer nossos irmãos”, afirmou o paulista.

A noite foi finalizada com uma última homenagem a Taylor Hawkins. Ego Kill Talent ficou responsável pelo momento, chegando ao som de “Everlong”, sucesso do Foo Fighters. “Tínhamos combinado que hoje íamos estar aí, junto com vocês, assistindo aos caras tocarem. Agora estamos aqui pelo Taylor, pela família e fãs do Foo Fighters”, contou o vocalista.

Depois de vinte segundos de silêncio em luto por Hawkins, a banda brasileira tocou “Best of You”, outra música do FF. Plaquinhas com “OH” e fogos de artifício deram um tom ainda mais emocionante ao encerramento do Lolla e à homenagem. Um vídeo do baterista foi a última coisa vista no telão.

Anitta faz história e chega ao topo do Spotify Global com “Envolver”

E o momento pelo qual o Brasil estava esperando, aconteceu! Nesta sexta-feira (25), Anitta conquistou um feito histórico não apenas em sua carreira, mas também na história da indústria musical brasileira. A cantora conquistou o primeiro lugar entre as músicas mais tocadas do mundo com “Envolver”.

Só nas últimas 24 horas, para garantir a vaga no topo, a faixa recebeu 6.391.619 streams na plataforma. Garantindo também o primeiro lugar no chart brasileiro, a cantora conquistou 4.137.873 reproduções nacionais. A canção chegou a este lugar após 20 dias dentro do Top 200 do Spotify Global.

Sendo a primeira vez que um brasileiro atinge tal feito, a cantora também é a capa da Today’s Top Hits, a maior playlist da plataforma. “Envolver” é parte do álbum “Girl From Rio” e foi lançada de maneira solo no final de 2021, ganhando um remix com Justin Quiles posteriormente. A faixa passou a ganhar notoriedade quando se tornou um viral nas redes sociais, trilha sonora da trend chamada “El paso de Anitta”. A coreografia foi criada pela brasileira e percorre o mundo e, em números, vem crescendo cada vez mais.

Gloria Groove apresenta coreografia de “SFM”; assista ao dance video

Gloria Groove pegou os fãs de surpresa na noite da última sexta-feira (25) ao lançar o dance video de “SFM”, parceria com MC Hariel que abre o álbum “Lady Leste”. No novo registro, a artista entrega uma coreografia enérgica com seu time de dançarinos.

Confira:

Além de “SFM”, o disco sucessor de “O Proceder” (2017), lançado em fevereiro deste ano, traz outras 12 músicas. Isso inclui os singles “Bonekinha”, “A Queda”, “Leilão” e “Vermelho”.

Entre os hits de “Lady Leste”, há colaborações da queen da Zona Leste de São Paulo com Marina Sena, Sorriso Maroto, Priscilla Alcantara, Tasha & Tracie e MC Tchelinho.

Relembre:

Ludmilla revisita a própria história no EP “Back to Be”

Voltar apenas às mechas loiras não foi o suficiente para que Ludmilla pudesse incorporar MC Beyonce, nome artístico que a acompanhou nos primeiros anos de carreira. Agora, depois de muito mistério, a cantora lançou o EP “Back to Be”, que traz de volta o funk raiz pelo qual ficou conhecida. Para impulsionar o projeto, a dona do “Numanice” também divulgou dois videoclipes.

Com seis faixas no total, quatro escritas totalmente pela artista, o novo projeto traz parcerias de Akon e Mc Don Juan, comemorando os 10 anos de carreira da mesma. “Tenho um carinho enorme pela MC Beyoncé e que todas as vezes que eu puder enaltecer aquele trabalho que fiz lá atrás, vou fazer. Porque foi ela o pontapé inicial de tudo isso que a minha vida e carreira se transformaram“, disse Ludmilla.

Ouça o projeto:

Além disso, como já mencionado, a cantora liberou dois clipes para reimaginar ainda mais MC Beyonce. As escolhidas foram “Tudinho” e “Foi Comigo”, gravados durante o “Fervo da Lud”, uma festa que faz os próprios amigos curtirem.

Confira:

Silva vai revisitar momentos da carreira no Lollapalooza

Encantando a todos com sua identidade suave e romântica, Silva está prestes a se apresentar nesta edição do Lollapalooza Brasil. O cantor se junta ao incrível grupo de brasileiros que irão tomar conta do festival no sábado (26), sendo eles: Jão, Clarice Falcão, Emicida, Jup do Bairro, além dos nomes internacionais, como Miley Cyrus, Alessia Cara, A$AP Rocky.

Em entrevista ao Papel Pop, o astro contou sobre as surpresas que prepara para sua apresentação (spoiler: teremos convidados!), além de como se preparou para tal. Silva também falou sobre as novas parcerias que deseja fazer, assim como a sonoridade que quer incrementar nos trabalhos que ainda virão.

Confira:

Você vai se apresentar no Lollapalooza Brasil em breve. Para você, qual a diferença entre se apresentar em uma turnê e em um festival, além do tempo?

 

Show em festival é desafiador porque não é um jogo ganho. Você está em um espaço em que as pessoas estão para ver várias atrações e talvez nunca nem tenha ouvido falar de você. Às vezes a pessoa vai para ver “The Strokes” e se depara com você. Eu não encaro como uma coisa competitiva, não gosto dessa conotação e a música nunca deveria estar em um lugar de competição, mas ele [o festival], te coloca num modo de ‘tenho que mandar bem’.

Quando você faz um show seu, você só curte aquele momento porque as pessoas gostam de você. Um festival é como um cartão de visita do seu trabalho e então requer um esforço um pouco maior. Ainda mais vindo de um momento de pandemia, sem show, vai ser super difícil. Tem músicas que vou tocar e que não toco há muito anos e que agora representam outras coisas pra mim. São vários desafios juntos.

 

E o que os fãs podem esperar desse show? Como você se preparou?

É estranho falar isso de si mesmo, mas eu acho que eu arrasei na escolha de repertório. Foi uma coisa que me preocupou bastante e gastei muito tempo pensando. Eu já tenho bastante tempo de estrada e, em uma hora só de show, foi difícil escolher o que entraria.

Quem gosta do meu trabalho vai ficar satisfeito porque tem coisas que foram importantes para o público que gosta de mim. Tem algumas coisas lá de trás que eu peguei que até mesmo musicalmente combina com o que eu faço hoje. Consegui construir uma história musicalmente e esteticamente que combinasse.

Você tem parcerias com Marina Sena, Gal Costa, Anitta, Criolo e outros. Sei que o show será mais breve, mas teremos alguma participação especial?

Vai ter uma participação! Não posso contar porque é surpresa do festival, vai ser uma coisa bastante legal e estou honrado em ter essa pessoa comigo.

Quem do cenário pop brasileiro falta no catálogo do Silva? Já conversou sobre uma parceria com algum desses nomes?

Tem vários! Tem as figuras que, para mim, são os orixás da música brasileira e que eu ainda não colaborei. Caetano e [Gilberto] Gil, nunca fiz nada com eles, apesar de conhecê-los bem, eu diria. Marcos Valle também, que eu amo e acho super legal, tem um tipo de música que envelheceu muito bem e eu admiro muito quem conseguiu passar por mudanças de tempo e gerações e a música permanece intacta.

Tenho vontade de flertar com a música latina também. A única pessoa que já flertei foi Julieta Venegas, já cantei em um show com ela. Quero expandir porque é um mercado muito legal com artistas muito talentosos. Acho que vai ser um desafio legal.

Já iniciei uma ideia com Marcos Valle, ele mandou umas harmonias e eu fiz uma melodia, junto com meu irmão fiz parte da letra. Tem sempre uns papinhos, gosto de manter os flertes.

 

No mesmo dia em que você canta, também temos o show da Miley, de A$ap Rocky, Emicida e outros. Qual artista você quer ver?

Quero assistir A$AP Rocky com certeza, acho ele maravilhoso. “LSD” foi uma das músicas que mais ouvi, amo demais a música e o clipe e me pegou demais. Nunca vi Miley ao vivo, mas tenho vontade de ver porque ela é uma super performer. Eu tô há tanto tempo sem ver shows, trancado em casa em Vitória. A parte legal do meu trabalho é ver artistas diferentes de mim.

Você lançou em outubro do último ano o disco, “De Lá Até Aqui”, que é muito reflexivo sobre os dez anos de carreira. Na época, você falou sobre mudar o som que faz conforme sente a necessidade. Você acredita que nos trabalhos seguintes vamos ouvir um novo Silva? Já tem uma ideia de como gostaria de soar?

Eu sei hoje que se eu quisesse, embora não seja o que eu queria, eu tenho uma fórmula que se eu quiser repetir, para mim, mercadologicamente, vai ser muito bom. Mas eu acho que essa coisa de repetir algo que você já falou ou fazer aquilo daquele mesmo jeito e da mesma fórmula é muito cansativo. eu fico entediado de fazer a mesma coisa sempre e eu detesto. Essa busca por mudança é para não me sentir entediado. No meu show do Lolla, você vai ver que eu mudo arranjos de muita coisa, mudo o sopro, o beat. Acho que isso deixa mais interessante.

Quando parar pra fazer meu próximo álbum, eu com certeza vou usar elementos que nunca tenha usado e que seja surpresa, senão é melhor ouvir a playlist “This Is Silva”. Construir algo novo dá muito trabalho, tem uma questão de pesquisa, testar coisas que combine ou não com a sua voz. É um trabalho de formiguinha.

Dessa vez eu vou ter colaborações interessantes, não só de feats, mas de quem constrói o instrumental e a estética também. Gosto de fazer sozinho, sou meio control freak, mas sei como é importante dar espaço para mentalidades diferentes e que pense em coisas que você não pensaria.