Anitta prepara álbum para 2024 e já tem mais de 60 faixas
Publicado em 21 de agosto de 2023
“Funk Generation: Favela Love Story” é só o começo. Anitta segue a todo vapor, preparando um disco de funk para conquistar de vez o mercado internacional em 2024.
“A gente já passou de 60 músicas e quer lançar o álbum no ano que vem. Agora, estamos escolhendo entre todas essas músicas porque são muitas e são boas”, revelou a Girl From Rio à imprensa brasileira, em coletiva, na manhã desta sexta-feira (18).
A voz brasileira acrescentou: “Gravamos em português, em inglês, em espanhol… foi uma loucura. Mas, nossa, está incrível. A gente mostrou um pouquinho para os fãs e eles estão super felizes”.
O disco deve incluir as recém-lançadas três faixas do “pacote” chamado “Funk Generation: Favela Love Story”, intituladas “Funk Rave”, “Casi Casi” e “Used To Be”, que representam o funk melody das raízes da artista. Mas, obviamente, não para por aí.
“Falta um funkão raiz, de dançar na rua, do movimento da sanfoninha. A gente não conseguiu colocar essa referência mais pesadona no ‘pacote’, então vai para o álbum. Tem umas músicas bem funkão, pesadão. Outras são um funk mais pop, para ouvir na rádio, para ouvir durante o dia” — Anitta
As parcerias com Sam Smith, descrita como “maravilhosa”, e Chlöe permanecem confirmadas, mas chegam apenas no futuro. Anitta escolhe o momento presente para trabalhar em canções solo, vide “Funk Generation: Favela Love Story”.
“É um funk brasileiro gravado na favela, então achei que, primeiro, a gente tinha que mostrar que é autêntico e meu. É um projeto meu, com a minha cara, a minha personalidade. Queria mandar essa mensagem. E eu vim numa leva de muito feat, estava na hora de lançar coisas sozinha”, explicou.
A diva comentou, ainda, os desafios de emplacar não só o funk brasileiro no mundo, como também o funk em inglês e em espanhol no Brasil: “É difícil por ser um ritmo novo lá fora”.
“Se fosse reggaeton, pop ou pop rock, você já tem playlists com esses ritmos. Tem como inserir uma música no contexto de outras. No caso do funk, não tem, então você perde um pouco do gás de ter um movimento já pronto. Você não entra num movimento, você vai criando um novo” — Anitta
Ela continuou: “Aqui no Brasil, é difícil por ser em outro idioma. As pessoas não escutam tanto por não ser em português. Como a gente sabe, 95 ou 98% dos charts do país são em português. É duplamente complicado para mim. Mas acho que fórmula para vencer esses desafios é persistir e acreditar no processo, independente dos resultados e dos comentários”.
Obstáculos à parte, Anitta já vem colhendo bons frutos das apostas internacionais. “Funk Rave”, carro-chefe de “Funk Generation: Favela Love Story” lançado em junho deste ano, concorre ao prêmio de Melhor Clipe de Música Latina no VMA.
“Não sei se vou ganhar, não. Se depender dos meus fãs… eles são perfeitos, eu ganho. Mas não sei porque muitas pessoas muito grandes estão disputando. Acho que ‘Funk Rave’ não foi a maior música, foi o início de um projeto e isso pode ser uma desvantagem. Mas não sei, meus fãs e fãs de outros artistas, de Ana Castela, de Marina Sena, estão se dedicando”, disse Anitta, sobre a atual concorrência que faz parte à mais um Astronauta Prateado da MTV gringa.
Vale lembrar que, em 2022, a brasileira venceu a mesma categoria na premiação norte-americana com o videoclipe do smash hit “Envolver“.
A expectativa, então, é que a musa de Honório Gurgel alce voos mais altos com o álbum completo em 2024. E o lançamento deve vir com uma turnê, sim, contemplando o verão e o Carnaval no Brasil — como já é uma tradição para ela.
“É quando eu me divirto mais. A forma de fazer show no Brasil é todo fim de semana durante todo o ano e, para mim, trabalhar assim não é mais prazeroso, especial, legal. Acaba virando uma coisa corriqueira, mecânica, e eu não gosto. Só quero fazer as coisas agora tendo prazer”, afirmou Anitta.
Ela completou: “Eu encontro muito mais esse prazer no verão, no Carnaval. Eu consigo me divertir enquanto trabalho. Então não pretendo mudar isso”. É, vem M-U-I-T-O aí!