MC Marcinho morreu neste sábado (26), aos 45 anos, em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos. Pioneiro do funk, o artista dominou as paradas musicais dos anos 2000 com os hits “Glamurosa” e “Rap do Solitário”.

O cantor, que conviveu com várias doenças crônicas por 10 anos, estava internado desde 27 de junho no Hospital Copa D’or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para tratamento cardíaco e renal. Ele estava no CTI desde 10 de julho, após sofrer uma parada cardíaca.

Desde então, os médicos vinham tentando salvá-lo com diversos procedimentos, como a implantação de um coração artificial e o uso da Ecmo, uma espécie de pulmão artificial externo, de acordo com o G1.

Um anúncio foi feito através das redes sociais do cantor. “É com muita dor e pesar que informamos que depois de meses lutando pela vida, hoje às 09h10, nosso príncipe do funk descansou. Agradecemos as manifestações de carinho e orações dedicadas a ele até o fim. A memória de MC Marcinho seguirá viva em nossos corações através de sua obra!”, diz o comunicado.

Confira:

O artista tratava doenças crônicas como diabetes, doença renal e cardiopatia dilatada. Em 2019, ele chegou a ser hospitalizado com princípio de infarto. Por conta disso, o compositor utilizava um aparelho para regular os batimentos cardíacos.

MC Marcinho começou a carreira em Duque de Caxias, município do Rio de Janeiro, e ficou conhecido nacionalmente como um dos maiores representantes do chamado “funk melody”. O cantor, embora tenha emplacado dois sucessos antes dos 20 anos, só passou a viver do gênero depois do lançamento de “Glamurosa”, em 2001.

O hit de sucesso, inclusive, foi inspirado na apresentadora Xuxa Meneghel. A revelação foi feita pelo próprio funkeiro, em 2013, ao site do extinto programa TV Xuxa (Globo).