Mês: agosto 2021

A nova era de The Weeknd chegou! Nos últimos dias, o artista fez mudanças pontuais em suas redes sociais a fim de instigar o público. Após tirar a foto de perfil e apagar boa parte das publicações, na tarde de domingo (01) o cantor avisou: “Começa esta noite!”

Conforme anunciado, o teaser do próximo single de Abel, que abre os trabalhos do novo disco, foi divulgado nas primeiras horas desta segunda-feira (02). O vídeo de quase dois minutos acompanha as batidas da música inédita enquanto a câmera viaja pelo mar rumo ao amanhecer.

Confira:

 

Em maio, The Weeknd citou a chegada do novo álbum em entrevista à Variety. “Se a última gravação é sobre as horas da noite, então o amanhecer está chegando”, comentou o artista sobre a nova fase, traçando uma referência ao elogiado disco “After Hours”.

Na manhã de hoje, a capa da GQ de setembro foi divulgada com o cantor. Em uma extensa conversa com o veículo, ele cita o vindouro projeto. “É o álbum que sempre quis fazer”, afirma.

Mark Anthony Green, editor de projetos especiais da revista, ouviu as primeiras músicas do novo disco de The Weeknd. Ele relata a experiência: ” Tornou-se quase impossível encontrar outra coisa para ouvir”, relata o jornalista. “Todo o resto parecia suave. Ou não groove o suficiente. Ou muito feliz. Ou muito triste. Ficou claro para mim que este não é apenas o álbum que The Weeknd sempre quis fazer; é o álbum que sempre quisemos que ele fizesse.”

 

Na conversa, Abel também cita artistas com quem gostaria de trabalhar. “Adoraria trabalhar com a Arca. Arca é ótimo. Adoraria trabalhar com Kanye novamente. Especialmente na produção”, conta. “Eu tenho um amor louco por Tyler, The Creator, e pelo que ele está fazendo agora. Tyler é engraçado, cara. Lembro que ele veio a uma de minhas apresentações – acho que foi como uma apresentação em um festival. E ele falou muito sobre como ‘Starboy’ era sua música favorita na época. […] é alguém que eu realmente admiro, porque ele carrega seus sentimentos na manga.”

Durante a entrevista, o Brasil também foi citado quando The Weeknd celebra a energia dos shows. “Então, eu fui para o Brasil e aqueles festivais, e ouvi literalmente algo como 80.000, 90.000 pessoas gritando cada palavra “Call Out My Name” – me senti bem.”

Ainda não existem detalhes concretos sobre a chegada do novo disco ou da primeira canção. Fiquem atentos ao Papelpop para futuras novidades!

Lançado há exatos 35 anos, “True Blue” se tornou o disco mais vendido da carreira de Madonna. Foram 19 milhões de cópias físicas. A explicação não pode ser outra: no repertório estavam alguns de seus maiores sucessos, que se seguiam à esteira dos já lançados em seus dois primeiros álbuns.

A diferença aqui é que pela primeira vez a rainha assumia uma postura mais madura e trazia a controvérsia como prato principal.

Em “Papa Don’t Preach“, faixa que chegou ao topo das paradas nos Estados Unidos firmando um sucesso sem igual para uma artista feminina, os holofotes se voltavam para o aborto, um tabu na sociedade norte-americana ainda hoje.

Outras canções como a balada “Live To Tell” e as dançantes “Open Your Heart” e “La Isla Bonita” consolidariam seu nome, carbonizando a língua de críticos que afirmaram categoricamente que seu sucesso era passageiro.

Com produção de Stephen Bray e Patrick Leonard e fotografias de Herb Ritts, trio de importantes colaboradores na trajetória de Madonna, “True Blue” teve sua faixa-título dedicada ao ator Sean Penn, à época marido da artista.

Destaque ainda para o suingue latino de “La Isla Bonita” e “Where’s the Party”, que na turnê “Blond Ambition” mostraria mais uma vez a efusiva união de sua voz com a das backing vocals Niki Harris e Donna Delory. Para preservar seu legado e apresentar essa coleção de icônicas canções às novas gerações, a Warner Music lança nas plataformas digitais uma versão com 18 faixas.

Além das originais, somam-se alguns bônus como remixes, dubs e instrumentais – todos extraídos do vinil 12 polegadas. Confira a tracklist!

10. Papa Don’t Preach (Extended Remix) 05:43
11. True Blue (The Color Mix) 06:37
12. Open Your Heart (Extended Version) 10:35
13. La Isla Bonita (Extended Remix) 05:27
14. True Blue (Remix/Edit) 04:22
15. Open Your Heart (Dub) 06:40
16. Live To Tell (instrumental) 05:49
17. True Blue (Instrumental) 06:56
18. La Isla Bonita (Instrumental) 05:14

Para ouvir, clique na fotografia abaixo.

Nesta sexta-feira (30), em homenagem aos 40 anos da MTV, a Rolling Stone fez uma lista com os 100 melhores videoclipes de todos os tempos. De “Hello”, de Adele, a “Gimme All Your Lovin’”, de ZZ Top, a revista descreveu os vídeos como capazes de emocionar, encantar, perturbar e lembrar o que é possível fazer com uma música e uma câmera em poucos minutos.

Nomes como Beyoncé, Madonna, Childish Gambino e Michael Jackson apareceram no topo do compilado, formando o top 10 com clipes que marcaram a indústria musical ao longo dos anos.

Veja:

1. “Formation”, de Beyoncé

“Se o álbum visual autointitulado de Beyoncé a estabeleceu como uma das maiores artistas de todos os tempos, o vídeo de ‘Formation’ – e o álbum seguinte, ‘Lemonade’ – a marcou como uma das mais importantes. Em menos de cinco minutos, Beyoncé vai de uma casa onde os negros são os senhores, não os escravos, para o topo de um carro de polícia”.

2. “Hurt”, de Johnny Cash

“De acordo com o diretor Mark Romanek, a jornada emocional do videoclipe de “Hurt”, de Johnny Cash, foi puramente acidental. Cash morreu sete meses depois [do lançamento], mas ele deixou a última palavra sobre sua própria mortalidade com ‘Hurt’”

3. “Vogue”, de Madonna

“No vídeo, a terceira colaboração de Madonna com o diretor David Fincher, voguing era uma forma refinada de postura feminista e uma declaração de desafio sexual. Nunca podemos esquecer de agradecer ao clipe icônico da loira bombástica por inspirar inúmeras crianças queer a ‘strike a pose’”.

4. “This Is America”, de Childish Gambino

“Tudo começa com um homem tocando violão e um tiro. Childish Gambino, o alter ego musical de Donald Glover, se arrasta em um quadro de crianças dançando, policiais furiosos e cenas de agitação social. O impacto de soco no estômago permanece, não importa quantas vezes você veja [o clipe]”.

5. “The Perfect Kiss”, de New Order

“Com incríveis 10 minutos de duração, esta é uma obra-prima que captura a performance. O som é sintetizado, mas o ato de assistir a quatro pessoas [da banda New Order] fazendo aquele som lhe dá alma. E não importa quantas vezes você veja aquele pôster do Joy Division atrás da cabeça de [Bernard] Sumner, ele ainda traz uma lágrima aos seus olhos”.

6. “Sabotage”, de Beastie Boys

“Feito como os créditos de abertura de uma série de TV vintage do horário nobre, o clipe apresenta o trio [Beastie Boys] vivendo suas fantasias de drama policial e usando bigodes falsos, óculos de aviadores e roupas mal ajustadas”.

7. “Untitled (How Does It Feel?)”, de D’Angelo

“O conceito é como um encolher de ombros criativo e, ao mesmo tempo, um golpe de gênio: na verdade, a música – uma ode ao Prince com camadas cruas de vocais tenros e grooves – faz todo o trabalho. Que melhor maneira de espelhar sua intimidade do que despir o criador [D’Angelo] e deixar que ele nos mova?”.

8. “Sledgehammer”, de Peter Gabriel

“Embora Peter Gabriel ame o surrealismo, o vídeo de ‘Sledgehammer’ transbordou com raros caprichos do cantor. O clipe ganhou nove prêmios do VMA, incluindo Vídeo do Ano, e é o vídeo mais exibido na história da MTV”.

9. “November Rain”, de Guns N’ Roses

“Na cena mais melodramática do clipe, [Stephanie] Seymour joga seu buquê para os convidados do casamento e as flores pousam em seu próprio caixão. Nada disso faz muito sentido e nem precisa, já que evoca o clima da música, que continuou no vídeo de ‘Estranged’, de Guns N’ Roses”.

10. “Billie Jean”, de Michael Jackson

“O vídeo chocou o mundo. Mostrou Michael Jackson deslizando no ar, dançando em uma calçada iluminada em uma homenagem a ‘Sinfonia de Paris’. Sua voz, seu rosto e seu corpo parecem assombrados por algo sobrenatural. Ele é muito frágil até começar a dançar. De repente, ele faz tudo parecer possível”.

Britney Spears, Prince, Lady Gaga, Drake, 2Pac, Björk, Fiona Apple, David Bowie, Aerosmith e muitos outros artistas entraram na lista. Confira o ranking completo aqui.

Ney Matogrosso completa 80 anos neste primeiro dia de agosto. Para celebrar o aniversário, o artista entrega quatro canções ao mundo com o EP “Nu Com a Minha Música”.

A tracklist começa com uma interpretação poderosa de “Nu Com a Minha Música”, clássica composição de Caetano Veloso. “Mi Unicornio Azul”, de Silvio Rodriguez, dá continuidade à maestria.

Ney concede seu canto à música “Se Não For Amor Eu Cegue”, de Lenine e Lula Queiroga, logo em seguida. “Gita” finaliza o EP, apresentando uma nova roupagem da faixa originalmente escrita por Paulo Coelho e Raul Seixas na década de 1970.

Ouça:

O EP se consagra como a primeira das duas etapas de lançamento do álbum “Nu Com a Minha Música”. Fruto de uma nova parceria de Matogrosso com a Sony Music, o projeto de estúdio promete um total de 12 interpretações.

Concebido durante a pandemia do coronavírus, o disco tem produção musical dividida entre quatro nomes com quem o intérprete vem trabalhando nos últimos tempos: Sacha Amback, Marcello Gonçalves, Ricardo Silveira e Leandro Braga. Cada produtor agrega com o uso de formações e bandas diferentes.

Todo o repertório do trabalho foi pinçado em um baú especial, cultivado por Ney ao longo dos anos. São músicas que ele conheceu na voz de outros intérpretes e que o atingiram de imediato, não fazendo diferença se tenham vindo da Jovem Guarda ou de um compositor da nova geração.

A ideia é que o álbum musical seja compreendido como um álbum de memórias antigas e recentes, formando um quadro contemporâneo. A estreia está programada para novembro.

Além das canções, Matogrosso tem uma nova biografia. Escrito pelo jornalista Julio Maria, o livro possui 512 páginas e percorre a trajetória do artista. “Ney Matogrosso: A Biografia” já está disponível nas lojas por meio da editora Companhia das Letras.