Às vésperas do aniversário de 40 anos da morte de Elis Regina, a maior cantora do Brasil, a Warner Music lança no streaming a coletânea “Essa Saudade”. O projeto traz entre sucessos e versões alternativas a faixa “Pequeno Exilado”, gravada em dueto com Raul Ellwanger e fora de catálogo há 41 anos.
A letra, como o próprio título indica, resvala em temas sensíveis relacionados aos anos de chumbo. Se para os brasileiros que precisavam deixar o país em virtude das ameaças e pressões impostas pelos militares a tarefa de se adaptar já era penosa, imagine então para os pequenos que cresceram em meio às privações da ditadura.
Registrada em estúdio no início de 1980, a faixa reserva em si uma curiosidade: embora se trate de uma narrativa marcada por sentimentos como a melancolia, sua gravação ocorreu no mesmo dia em que outra célebre música do repertório de Elis foi eternizada: “Alô Alô, Marciano”.
A composição de Rita Lee e Roberto de Carvalho, que acompanha outros grandes sucessos como “O Bêbado e a Equilibrista”, “Upa Neguinho” e “Velho Arvoredo” (sobra do disco “Essa Mulher” retrabalhada para o disco póstumo “Luz das Estrelas”, ainda inédito), agora ganha uma versão diferente, sutilmente mais lenta que a original.
Após o fim do relacionamento de dois anos entre Shawn Mendes e Camila Cabello, o canadense lançou nesta quarta-feira (2) a faixa “It’ll Be Okay”. O novo single, anunciado no início da semana, chega como uma mensagem sobre um rompimento doloroso, em que não há perspectivas de melhora.
Na letra, o cantor dispara que não consegue imaginar um mundo em que ele e a pessoa amada não estejam juntos, mas que, mesmo doendo, ambos irão superar e tudo ficará bem.
Confira:
Mendes e Cabello, que dividem os vocais na faixa “Señorita”, estavam juntos desde 2019 e anunciaram o término em novembro deste ano. Por meio de uma publicação nas redes sociais, o antigo casal revelou que, assim como no início do namoro, irão manter-se como melhores amigos.
“It’ll Be Okay” é o terceiro lançamento do cantor em 2021, sucedendo “Summer Of Love” e “KESI (Remix)”, parceria com Camilo. Ouça o novo single em todas as plataformas digitais.
Orgulho nacional! Na tarde desta quinta-feira (2), o projeto Colors recebeu a presença de Emicida. Com direito a um single novo, “Seu Pixinguinha”, o rapper levou suas rimas vibrantes ao projeto alemão.
Além de exaltar o músico carioca que dá nome à canção em uma conversa com o divino, o cantor também cita outros artistas que pertencem ao panteão da música brasileira, como Wilson das Neves.
Assista:
O single chega na sequência de “Descobridor”, parceria com Lagum, e “Eu & Tu!”, colaboração com Bivolt. Durante este ano, Emicida concorreu ao BET Awards 2021 na categoria de Melhor Artista Internacional e se tornou mestre de uma residência artística do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Também lançou o concerto “AmarElo – Ao Vivo” no catálogo da Netflix e nas plataformas digitais de áudio.
Colors é um projeto alemão que busca fomentar o trabalho de artistas de todo o mundo. Disponibilizando os vídeos no canal do Youtube, a ideia é criar um ambiente inimista para que sejam feitas performances únicas dos convidados. A cada registro, uma nova cor no estúdio, daí vem o nome da iniciativa. Liniker, Rincon Sapiência, Xênia França e Zeca Veloso são alguns dos brasileiros exaltados pela produção internacional.
Não é cedo pra dizer que um dos discos mais impactantes de 2021 é “Delta Estácio Blues“, o novo de Juçara Marçal. A artista, que atravessa processos e angústias ao longo das 11 faixas do projeto, agora se senta para conversar com a apresentadora Roberta Martinelli.
Juntas, elas estrelam mais um episódio do programa Som a Pino, que para além das ondas do rádio passou a ser veiculado em formato podcast. A conversa vai ao ar na próxima quinta-feira (2) tanto na Rádio El Dorado, quanto nos aplicativos de streaming.
“É só sair na rua que você percebe que não faz sentido se encantar tanto, que eu me dou conta de qualquer encantamento que as redes sociais e o lançamento tenha me dado. Eu percebo que ainda tem muito chão pela frente. Não tem nem como se iludir, é só continuar vivendo as coisas que eu vivo no meu dia a dia que a ficha cai”, diz Juçara em um dos trechos, referindo-se aos desafios de continuar fazendo arte no Brasil.
“Fico apaixonada, por isso eu não desisto. Se eu tivesse fazendo uma música que fosse mais burocrática ou distanciada pra mim, talvez eu desistisse, mas vira questão de vida, minha vontade de comer”.
Neste novo formato, Martinelli realiza uma vontade antiga de promover trocas mais intensas e completas do que o espaço designado pelo rádio pode permitir. A distância, ocasionada pela pandemia, foi um dos fatores determinantes da mudança.
“Comecei a sentir falta de conversas mais longas. O público tem se surpreendido com a identificação com nossos artistas. São eles que fazem a trilha das nossas vidas, tinha que ter um contato próximo. O que eu mais quero é aproximar a música e o artista das pessoas. Quando a gente fala de música, a gente fala de vida, de política, de tudo”.
O programa Som a Pino, tradicional atração da Rádio El Dorado, vai ao ar todos os dias do meio-dia às 13h. O novo episódio chega aos tocadores logo em seguida. Antes, a apresentadora recebeu os cantores Caetano Veloso, Duda Beat, Marina Sena e Rodrigo Amarante. Maratone os episódios ou ouça novamente clicando aqui.
“Delta Estácio Blues”, o trabalho mais recente de Juçara Marçal, está em todas as plataformas de streaming. A artista também concorre ao Prêmio Multishow na categoria Álbum do Ano e tem uma série de apresentações marcada na Europa em 2022.
Com produção de Pedro Baby e Pupillo na bateria, a faixa “Minha Vingança” é outro um passo dado pela cantora Maria Maud. Neste quarto lançamento da carreira, ela segue com a missão de introduzir um vindouro álbum de estúdio.
A narrativa se desdobra a partir da premissa de que o fim é também a chave para o recomeço. “Nesta faixa me sinto mais madura, me sinto mais mulher quando a canto”, explica. Mesmo que a ideia inicial fosse fazer um samba, os caminhos a levaram a construir um pop contemporâneo.
“Pedi pro Pedro para usarmos algo eletrônico sem perder a brasilidade no arranjo e ele conseguiu fazer exatamente o que eu queria”. Assista ao clipe no player abaixo.
Filha da atriz Claudia Abreu e do cineasta José Henrique Fonseca, Maud prevê a estreia de seu disco debut no primeiro semestre de 2022. Ouça mais no streaming!
Julies está com duas novidades para o final do ano. A primeira é que o artista lança “Ela Arrebenta” em parceria com Viegas, finalista da edição 2021 de “No Limite”, na sexta-feira (03).
“Essa canção é uma homenagem a todas as mulheres que, mesmo com todas as adversidades do mundo de hoje e principalmente no Brasil, mostram seu espírito guerreiro sem tirar a leveza de todo seu ser”, conta Julies em nota.
A segunda curiosidade, mas não menos importante, é que o single chega com “Começo, meio e fim”. O disco de estreia promete consolidar o cantor no cenário nacional do pop reggae.
Além de Viegas, o projeto conta com participações especiais de Maneva, Good Vibe, Anna Lu e Zapi. Eles se dividem na tracklist, formada por “Pequena”, “Buquê Pra Multidão”, “Quando Você Vem”, “Fumaça”, “Bela”, “Nosso Sentimento”, “Ela Arrebenta”, “Quem Brinca Com Fogo?” e “Ai, Ai”.
“A chegada do álbum é a realização de um sonho. Mais emocionante ainda é saber que ele já é um sucesso de público e conta com participações especiais de pessoas que admiro muito. Não há vocabulário que possa descrever a gratidão”, diz Julies.
Ariana Grande e Kelly Clarkson marcaram presença no “That’s My Jam”, novo programa apresentado por Jimmy Fallon e repleto de atrações musicais, na última segunda-feira (29).
Em uma das dinâmicas do game show, as duas artistas se desafiaram para a criação de um medley. Fallon fez um sorteio e definiu as músicas a partir de um tema central: divas pop.
Com muita sintonia, Ariana e Kelly entregaram seus vocais potentes a canções como “Oops!… I Did It Again”, de Britney Spears, “Believe”, de Cher, “You Oughta Know”, de Alanis Morissette, e “I Will Always Love You”, de Whitney Houston.
Confira:
Vale lembrar que Kelly tem uma nova parceria com Ariana em seu álbum natalino “When Christmas Comes Around…”, lançado em outubro deste ano. Trata-se de “Santa, Can’t You Hear Me”.
Daniela Mercury está prestes a entregar uma nova música ao mundo. “As Rendas do Mar” chega a todas as plataformas digitais na próxima sexta-feira, dia 3 de dezembro.
As informações chegam nesta segunda (29), por meio das redes sociais, com a capa do trabalho. A imagem, juntamente com a legenda da publicação, indica uma homenagem a Odoyá.
Confira:
“As Rendas do Mar” surge dois meses após a regravação do hit de axé “Milla” na voz de Daniela. Antes disso, ela uniu forças com Gal Costa para a faixa “Quando o Carnaval Chegar”.
A HBO Max oficializou nesta segunda-feira (29) uma série documental com Ivete Sangalo. Intitulada “Onda Boa com Ivete”, a produção deve chegar no início de 2022 com muita música.
Com cinco episódios, o doc promete ser intimista e mostrar o processo criativo da artista baiana. Ivete ainda recebe Agnes Nunes, Carlinhos Brown, IZA, Gloria Groove e Vanessa da Mata para um bate-papo e desenvolvimento de novas músicas.
Uma parceria de Ivete com o conterrâneo Brown, “Mexe a Cabeça”, deve ter seu videoclipe lançado na próxima sexta-feira, 3 de dezembro. O registro se consagra como o primeiro a ser produzido durante as gravações da série.
“Onda Boa com Ivete” se junta a outros projetos brasileiros da HBO Max, como o programa culinário “Sandy + Chef” com Sandy e o reality “Queen Stars” com Pabllo Vittar e Luísa Sonza.
Gloria Groove vive um momento de ascensão, consagrando-se como a drag queen mais ouvida do mundo com 5,1 milhões de ouvintes mensais apenas no Spotify e a primeira a entrar solo para o Top 200 da Billboard. É dela também o título de dona do clipe pop solo mais visto e curtido de 2021 com “A Queda”.
Lançado em outubro como sucessor de “BONEKINHA”, o hit prepara terreno para o álbum “Lady Leste” e conquista cada vez mais o público. Desde seu lançamento, gera milhares de vídeos no TikTok, está entre as 200 músicas mais reproduzidas no Spotify e ultrapassa 80 milhões de streams. Hoje (26), Gloria escreve mais um capítulo de seu sucesso com “Leilão”.
O terceiro single da nova era entra em um debate pertinente, apresentando uma verdadeira análise da drag sobre seu próprio sucesso e sobre a valorização da arte. E é assim que “Leilão”, “A Queda” e “BONEKINHA”, com seus temas particulares e sons do pop ao hip hop, começam a dar o tom de “Lady Leste”.
“Se ‘Lady Leste’ fosse uma experiência, seria você, vestida de bonequinha, com seu cabelo azul, em cima da motinha, passando por uma rua da Zona Leste. Você passa por um posto de gasolina tocando funk, passa pela igreja tocando um louvor, passa pela calçada e o pessoal está fazendo passinho”, descreve a GG ao PapelPop durante uma coletiva de imprensa.
Ela continua com a analogia: “Seria você andando por uma rua com muitas sonoridades. Viver na quebrada é assim: muito som, muita coisa, muita informação. Pensa em ‘Lady Leste’ como um terminal de ônibus às 18h40: é o ônibus, é o ponto de taxi, é o tio vendendo coxinha, é o churrasquinho do lado”.
A influência desse cenário vem diretamente de Vila Formosa, Zona Leste de São Paulo, como uma forma da artista exaltar suas origens. O próprio título do disco, dividido em inglês e português, carrega esse fator para mostrar que ela sabe de onde vem ao mesmo tempo em que busca novos ares.
“Vejo o lado ‘Lady’ sendo o para onde estou indo ou o que posso fazer e o lado ‘Leste’ como tudo o que eu sempre fui”, reflete Gloria. “Sei de onde eu venho, sei quem eu sou. É por saber quem eu sou que eu sei quem eu serei e é por saber de onde eu vim que eu sei para onde irei. Acho que é super importante passar essa mensagem nesta fase da minha carreira”.
É dessa forma também que a drag chama atenção para sua característica multifacetada, que se mostra em “Lady Leste”. “Versatilidade é algo sempre bom porque a gente não quer cansar de um artista. A minha sensação é que existe uma Gloria Groove para cada pessoa: dramática, teatral, mana que fala as verdades, pagodeira, R&Bzeira. E isso me interessa”, avalia GG.
“Eu percebi que, na minha escola de cantor de banda de baile e ator de teatro musical, essa versatilidade que a galera considera uma coisa incrível é o mínimo que você tem que ter. Para mim, [essa] é a regra. Então é normal que quando vocês ouvirem ‘Lady Leste’, vocês ouçam várias Glorias”, completa.
Enquanto a cantora guarda alguns spoilers, uma coisa é certa: “Lady Leste” está indo para a pista. “O conceito nasceu quando eu pensei: ‘a vida vai voltar e eu vou estar no palco de novo’. Estou morrendo de saudades da pista e acho que o que a gente passou nesta pandemia me alimentou para ansiar”.
“Leilão” antecipa essa essência. “É aquela música de jogação, de twerk, de aula de dança. Eu quero ver a galera do hip hop se quebrando todinha. Isso porque ‘Leilão’ me lembra muito a artista que eu queria ser quando via Nicki Minaj, Lauryn Hill, Iggy, minhas ídolas do rap”, conta Gloria Groove.
A batida envolvente fica alinhada com a mensagem, fazendo a faixa dialogar com “A Queda”. “Tem outra característica na qual elas se conversam: o caráter de convite. Em ‘A Queda’, eu falo: ‘não fique de fora dessa, venha ver’. Em ‘Leilão’, ‘vai começar’. A Gloria Groove mestre de cerimônias nasceu”.
E qual é o trabalho preferido de Lady Leste no novo disco? “‘BONEKINHA’ segue reinando para mim. Ela é a hacker. Ela entra em qualquer lugar: na boate, na escola, na casa da vó. É a música de anunciação da era e apresenta o álbum porque tem base de funk misturada com guitarra rock’n’roll e rap”, revela.
