Bruno Mars fez história ao se tornar o primeiro artista com cinco singles certificados como diamante pela Recording Industry Association of America, a famosa RIAA. As faixas “That’s What I Like” e “When I Was Your Man” receberam suas respectivas certificações recentemente, após atingir dez milhões de cópias em vendas e stream, e elevaram o artista ao título inédito.
As novas conquistas se juntaram às certificações de diamante de “Just the Way You Are”, “Grenade” e “Uptown Funk”. “O que Bruno conquistou é simplesmente extraordinário. Menos de 60 Diamond Single Awards foram concedidos – e Bruno agora tem cinco deles”, disse o presidente e CEO da RIAA, Mitch Glaizer.
Além disso, a associação divulgou outros números acumulados pelas canções de Mars. “Just The Way You Are” foi 12 vezes multi-platina, enquanto “Uptown Funk” e “When I Was Your Man” foram 11. Já “Grenade” e “That´s What I Like” contabilizaram dez certificações de multi-platina.
O novo recorde veio após o retorno de “Leave The Door Open” ao topo da Billboard Hot 100. A estreia de Silk Sonic se tornou a oitava faixa de Bruno Mars na posição #1 do chart, se juntando a hits como “Locked Out Of Heaven” e “Nothin’ On You”.
Foi divulgado nesta terça-feira (25) o line-up do Primavera Sound 2022. O festival está marcado para acontecer em dois fins de semana, entre 2 e 22 junho do ano que vem, em Sant Adrià de Besòs, que fica em Barcelona.
Entre as atrações musicais, está ninguém menos que Pabllo Vittar. Ela estava confirmada na edição de 2020, que foi cancelada por causa da pandemia, e agora retomou a parceria com o evento.
Além de brasileira, o line-up eclético ainda com shows de Lorde,Dua Lipa, Megan Thee Stallion, Jorja Smith, C. Tangana, Tame Impala, Gorillaz, Jessie Ware, King Princess, Caroline Polachek e Tyler, The Creator.
Dá uma olhada:
A venda dos ingressos começa no próximo dia 1º de junho.
Um novo disco de Tim Maia foi lançado nesta terça-feira (25), mais de 50 anos após a gravações original. Ele se chama “Yo te Amo” e traz hits do artista cantados em espanhol.
Na tracklist de nove faixas, estão versões inéditas de “Eu te Amo”, “Azul da Cor do Mar”, “Primavera”, “Padre Cicero” e outros clássicos da música brasileira.
O lançamento foi feito em homenagem a Cassiano, que partiu em maio deste ano e foi um dos maiores parceiros de Tim.
Filho do artista, Carmelo Maia contou como encontrou as faixas de “Yo te Amo”. “Estava digitalizando as fitas analógicas que entraram em processo de oxidação e eis que escuto aquela voz, não tão grave como nos últimos anos e em outro idioma”, disse em nota.
As gravações estavam em formato analógico. O engenheiro de som André Dias, ganhador de múltiplos prêmios Grammy, é quem ficou responsável pelo processo de restauração e remasterização do conteúdo.
Carmelo, que é responsável pelo projeto, garantiu: “Faço meu pai renascer através dos musicais, biografia, músicas inéditas vindo do baú e isso sempre leva para um único lugar. Ele não morreu, está vivo e ao nosso lado”.
Uma composição despretensiosa, feita com a mesma frequência de um espasmo, deu a Zélia Duncan o fôlego necessário para a gravação de um disco. Física e emocionalmente abalada, a artista tomou o exercício como o pontapé de uma colaboração com o poeta e produtor pernambucano Juliano Holanda. Juntos, fizeram brotar por um aplicativo de mensagens quatorze outras letras que viriam a compor o disco “Pelespírito”.
Lançado na última sexta-feira (21), o material entrelaça melodias e arranjos delicados à força lírica de Duncan – um diálogo propício entre sentimentos e ativismo. “No meio dos lutos todos, tenho ainda muito forte a pulsão de vida”, diz, em entrevista por e-mail. “Talvez até para ir na contramão desse fascismo que nos assola hoje, que destrói o ar, que detesta arte, menospreza educação e cultura”.
Entre dúvidas e dores, ela passeia por gêneros como folk, country, rock e blues a fim de consumar uma tentativa de partilha. Neste documento pessoal de transformação, mapeia ainda as sensações que a mantém viva e agarrada ao esteio da arte, que queima sem queimar no meio do caos. Ao Papelpop, a voz de “Catedral” resgatou memórias dos quarenta anos de carreira, falou sobre as amizades que firmou no percurso e os sonhos que tem para o Brasil.
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Papelpop: Como define sua relação com a música ao longo desses 40 anos? O que mudou, quais as lições mais valiosas adquiridas?
Zélia Duncan: Descobri que queria cantar com uns 15 e depois que comecei, aos 16, nunca mais parei. Tenho uma relação íntima e cotidiana com o que faço. Sempre tentei me alimentar de muitas coisas, para que isso desaguasse na minha música. Livros, filmes, viagens, sonhos, tudo é material pra mim. Isso não mudou, percebi cada vez mais que as coisas simples são as mais importantes e que as grandiosas nascem delas. Na verdade, tudo parte do desejo inicial e do amor pela música.
Eu noto na faixa “Vou Gritar Seu Nome” uma narrativa agridoce, que dialoga com a beleza contida nas coisas tristes, com o desabrochar de sonhos. Tendo vivenciado experiências artísticas, sonoras, culturais, sociopolíticas tão distintas… com o que tem sonhado ultimamente?
Acho que, no meio dos lutos todos, tenho ainda muito forte a pulsão de vida, talvez até para ir na contramão desse fascismo que nos assola hoje, que destrói o ar, que detesta arte, menospreza educação e cultura. Ainda assim, eu proponho que o futuro, quem sabe, nos espere com flores… mas a arte é esse grito de descanso, esse oásis no deserto que atravessei! Aliás, a tristeza, esse existencial, cultivo com carinho, ela me ajuda a seguir criando.
Alimenta algum arrependimento?
Não dá tempo! rsrsrs Teria tentando caprichar mais em algumas relações e acontecimentos, mas é besteira nos prendermos a isso, estamos vivos, vamos tentar melhorar sempre. Eu pelo menos vou. Imperfeita, doida, às vezes cansada, mas tenho muita energia pra recomeçar!
Todas as 15 faixas de “Pelespírito” são composições suas, um trabalho que se desenrola com muita sensibilidade. Para além do próprio repertório, é nítida a relação intrínseca que mantém com a poesia… Que espaço ela ocupa na sua formação? Acha que ela tem o poder necessário para transformar um país afundado em ignorância, em brutalidade e que tem rechaçado a arte como o nosso?
Eu só canto por causa da poesia e escrever pra mim, é tentar rastreá-la. Eu fiz todas com Juliano Holanda, melodia e também um letrista/poeta. Foi um espasmo nossa parceria. Às vezes mais de uma por dia. Tudo por zap! Se a poesia tivesse força pra conter a ignorância, não estaríamos aqui, falando assim, não é? Eu faço o que me cabe, como cidadã, artista, mulher, LGBT. Digo que sou uma formiga. Mas uma formiga atômica! “E quando eu digo vem, é porque eu também vou!” Adoraria ter mais força e espaço, mas se cada um fizer o máximo que puder, chegaremos em algum lugar melhor.
Um momento que marca a sua biografia é o período em que passou vivendo nos Emirados Árabes depois de lançar o LP “Outra Luz”. Que importância teve essa temporada no Oriente Médio? Que memórias guarda dessa viagem?
Foi muito bonita minha viagem, porque pra tão longe e pra um lugar tão longe, pra um lugar tão improvável, você acaba mergulhado um tanto pra dentro. Foi quando rompi meu cordão com minha família, no bom sentido. Percebi que eu poderia viver sozinha também. “Solidão, quem pode evitar? Te encontro enfim”. Eu andava na pior no Brasil e fui trabalhar, tinha um salário, abri a cabeça, depois passei 5 meses na França, depois de umas férias de mochila na Tailândia. Coisas da juventude, foi muito importante pra mim. Escrevi bastante naquela época, muita coisa virou música.
Não faz muito tempo você excursionou com Jaques Morelenbaum. Chegou a ouvir o EP de estreia da filha dele, Dora? Quais são os discos que não param de tocar por aí, as suas leituras do momento?
Dora é uma das gratíssimas surpresas do que acredito ser novo e belo, entre as coisas que ouvi. Ah, Joni Mitchel, Caetano, Itamar Assumpção, sempre estão perto de mim.
Nessas quatro décadas você fez grandes amigos, entre eles a Simone, com quem gravou o DVD “Amigo é Casa”, e Filipe Catto, que te convidou pra cantar Madonna em uma live neste mês. Que legado as amizades firmadas nesse percurso deixam à sua carreira, à sua trajetória?
São sinais, acredito neles. Simone, um ídolo pra mim, quando comecei a cantar. Filipe, que cresceu sabendo que eu existia, uma voz que abala meu coração, aliás essas duas! Eu dou muito valor aos amigos, talvez seja o que faço melhor. Esses amores encontrados e escolhidos!
Quem te acompanha sabe que você sempre foi uma artista singular, muito comprometida com o que acredita e que nunca teve medo de se posicionar. Você encara também o envelhecimento de uma forma muito saudável e inspiradora. Sente que o etarismo te afetou de alguma forma? Em algum momento se viu pressionada, cobrada pela indústria, pelo showbizz?
O mundo e especialmente o Brasil, não tratam bem a velhice. Mas faz parte da ignorância e da superficialidade das relações, da publicidade, do capitalismo desenfreado. Tive meus momentos frágeis, mas eu me pego pelo colarinho e boto meus pés no chão. Envelhecer é um prêmio que só ganha, quem vence o tempo. Às vezes dou risada, quando numas fotos minha cara fresquinha, bonita e ao mesmo tempo sei que hoje eu sou tão mais interessante e sabida. Não tenho inveja da juventude, tive a minha, aproveitei bem e me sinto muito bem aos 56. Corro quase todo dia, malho, me sinto amada. É chato vez em quando, porque são muitas fotos e posts, já não rola a mesma fotogenia rsrsrs Mas eu realmente não quero perder tempo fingindo idade, usando filtros na rede, imobilizando minhas expressões. No Japão, envelhecer é uma honra! No Brasil devia ser uma glória!
Vários artistas respeitados (entre eles Elton John e Ney Matogrosso) têm trabalhado na escrita de autobiografias, livros de memória. O próprio Caetano, de quem você é muito fã, reeditou anos atrás “Verdade Tropical”. Já teve vontade de escrever algo parecido? Vê como instigante a ideia de dissecar a própria obra, os próprios passos?
Estou escrevendo um livro que talvez saia esse ano, não é biográfico exatamente, mas tb não deixa de ser. São impressões, conversas sobre música, letras, músicos, acho que cumpre um pouco esse papel. Não me vejo escrevendo uma biografia oficial, não acho que eu mereça isso. Mas tenho vivido o bastante para querer falar de algumas coisas. Espero que seja interessante, eu amo escrever.
Em “Pelespírito” há também espaço para reafirmar a paixão de viver. Se pudesse fazer uma declaração de amor a si mesma, qual seria?
Obrigada por perguntas tão inteligentes, fazia tempo que não respondia uma assim. ‘O que eu amo em você é quando você percebe, que ainda falta muito pra fazer’.
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O novo LP de Zélia Duncan está disponível em todas os tocadores digitais. Ainda como parte da agenda de lançamento e a fim de celebrar a carreira, a artista prepara uma live a ser realizada no dia 19 de junho, às 21h. Mais informações devem ser reveladas em breve no site oficial.
Nove anos após a estreia do bem-sucedido disco “Abraçaço“, Caetano Veloso prepara terreno para a estreia de um novo LP. A informação já havia sido revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo e reforçada pela esposa e empresária, Paula Lavigne. Nesta segunda-feira (24), o também jornalista Mauro Ferreira, do portal G1, trouxe novos detalhes.
Em nota, Jardim afirmou, em meados de maio, que Veloso já tinha dado início às gravações do projeto no estúdio que possui em sua casa no Vidigal, no Rio. As gravações acontecem de forma remota. O cantor sozinho no estúdio e os músicos em suas respectivas casas.
Além de “Pardo“, canção gravada por Céu em 2019 no LP “APKÁ!”, o novo álbum deve ter outras 9 canções em seu repertório – entre elas “Acalanto”, composição feita para o neto Benjamin e apresentada em live de Natal, no último mês de dezembro.
O G1, por sua vez, afirma que o artista reúne entre seus colaboradores o percussionista Marcelo Costa e o cantor, compositor e músico amazonense Vinicius Cantuária – que chegou a participar de discos e shows de Caetano entre os anos de 1978 a 1983, sendo integrante d’A Outra Banda da Terra.
O projeto, por enquanto, ainda não ganhou uma data de estreia.
Junto com um clipe, Matheuzinho, Kevinho e Raí Saia Rodada lançaram, nesta sexta-feira (21), uma música chamada “Não Me Tira Da Sua Boca”. Ela é descrita como um piseiro com elementos eletrônicos.
A letra tem um tom malandro e sensual. “Quando a saudade bate é pra quem que você corre? Quem é a primeira a olhar os meus stories? Pra que se enganar, eu sou o erro que você gosta de errar”, dizem alguns versos.
No clipe, os artistas aparecem se jogando na dança em um cenário todo colorido e cheio de luzes. Quem assina a direção e o roteiro é Mess Santos, que já trabalhou com Claudia Leitte e Lexa.
No último sábado (22), por meio das redes sociais, Lexa anunciou o lançamento de um novo single. “Taradinha” chegará às plataformas digitais na próxima sexta-feira, 28 de maio.
A faixa dará continuidade ao trabalho da cantora e compositora carioca após o álbum “LEXA”, lançado em setembro do ano passado, e será um feat. O nome do parceiro musical, no entanto, ainda não foi revelado.
Dá uma olhada no anúncio oficial:
Em 2021, Lexa já liberou músicas como “Bota o Colete” e “Drastique” para o público. Além disso, em meados de janeiro, a artista participou de “Quase Lá” com o grupo Sorriso Maroto.
A musa Gal Costa anunciou nesta semana a realização de uma nova live a fim de celebrar os 56 anos de carreira. O evento agora acontece no Teatro Bradesco, em São Paulo, no dia 28 de maio. A transmissão gratuita e ocorre a partir das 20h.
Em nota, a assessoria da artista disse que ela fará “um espetáculo estritamente musical, em que os protagonistas serão sua voz e as canções”. A direção é do velho companheiro Marcus Preto, que assinou shows como “A Pele do Futuro” e o projeto comemorativo “Nenhuma Dor“, que reúne regravações de grandes sucessos.
“Eu estou muito feliz em retornar aos palcos em uma live”, disse Gal, em nota. “Mesmo não tendo público presente, é uma alegria muito grande poder levar música, diversão e um acalanto para as pessoas nesse momento tão difícil que todos nós estamos passando. A arte é um bálsamo e alivia a dor da gente”.
A primeira live, realizada em 2020 à ocasião dos 75 anos da cantora, recebeu diversas críticas na internet pelas intervenções da cineasta Laís Bodansky. Responsável pelo elogiado filme “Como Nossos Pais”, ela foi acusada por espectadores de “confundir Gal” com efeitos de cena inesperados e direcionamentos feitos ao vivo.
A musa de Honório Gurgel segue em sua excursão mundial. Nesta quinta-feira (20), Anitta revelou nas redes sociais que lança já nas próximas horas um remix da faixa “Girl From Rio” com a participação do rapper DaBaby.
Embora fotos de um encontro nos Estados Unidos tenham sido reveladas, a artista se limitou a dar detalhes sobre um possível clipe alternativo.
Com direção artística de Giovanni Bianco, o clipe de “Girl From Rio” foi lançado em maio e mostra, nas palavras de Anitta, um Rio de Janeiro diferente daquele eternizado pelas canções de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Assista abaixo.
Embora a divulgação no exterior já esteja sendo feita, o novo disco da artista, homônimo, ainda não tem data para estrear.
Bianca DellaFancy escolheu esta quarta-feira (19) para reinaugurar os trabalhos do “DellaMake”, quadro de seu canal no Youtube. João Luiz, ex-participante do BBB21, foi o convidado especial do episódio.
Devido à pandemia, a atração não pode ser produzida nos últimos meses. Para o retorno, a dupla realizou o teste de COVID-19 antes da gravação.
Assim como os demais vídeos, a conversa rola solta enquanto a artista faz a transformação do convidado em drag queen. O rico bate-papo foi pautado por assuntos importantes para a comunidade negra e queer.
Falaram sobre a passagem do professor pelo reality da TV Globo, o afeto na vida de pessoas LGBTQIA+, a luta contra o racismo a partir de suas vivências e muito mais. Ao fim, ainda mandaram um beijo para Gil do Vigor. “Tá bom pra você?!”
Confira o resultado da make e o ótimo papo abaixo: